1 - METODOLOGIA CIENTIFICA
1.1 – TÉCNICAS DE PESQUISA E ASPECTOS DE ESTRUTURAÇÃO
1.2
– APRESENTAÇÃO E DISCUSSÃO DAS CARACTERISTICAS
EPISTEMOLOGICAS DOS MÉTODOS CIENTIFICOS
1.2.1
EPISTEMOLOGICO
1.2.1.1 PROBLEMATIZAÇÃO
1.2.1.2 CAUSALIDADE
1.2.1.3 SISTEMA
DE HIPOTESES
1.2.1.4 CONFIABILIDADE
1.2.1.5 VALIDADE
1.3
TEORICO
1.3.1
FUNÇOES DA TEORIA
1.3.2
FUNÇÕES DO MODELO
1.3.3
EXPLICAÇÕES SOBRE CONCEITOS
1.3.4
EXPLICAÇÕES SOBRE DEFINIÇÕES
1.3.5
CONSTRUTOS NO DISCURSO
1.3.6
PRÁTICA DE PESQUISA
1.4
METODOLOGICO
1.4.1
DA MATRIZ DO POSITIVISMO TEMOS:
1.4.1.1
ABORDAGEM EMPIRISTA
1.4.1.2
ABORDAGEM FUNCIONALISTA
1.4.1.3
ABORDAGEM SISTÊMICA
1.4.2
FENOMENOLOGIA
1.4.3
ESTRUTURALISMO
1.4.4
ABORDAGEM CRÍTICO DIALÉTICA
1.5
TECNICO
1.5.1
ESTRATÉGIA DE PESQUISA
1.5.1.1 PESQUISA
EXPERIMENTAL
1.5.1.2 ESTUDO
DE CASO
1.5.1.3 PESQUISA
AÇÃO
1.5.1.4 GROUNDED
THEORY
1.5.2
TECNICAS PARA COLETA DE INFORMAÇÕES
1.5.2.1
OBSERVAÇÃO PARTICIPANTE
1.5.2.2
LADDERING
1.5.2.3
FOCUS GROUP
1.5.2.4
ESCALAS SOCIAIS E DE ATITUDES
1.5.2.5
ANÁLISE DE CONTEÚDO E DO DISCURSO
AVALIAÇÃO DOS
ACHADOS
1.5.3
QUANTITATIVA
1.5.4
QUALITATIVA
1.6
POLO DE FORMATACAO E EDIÇÃO
1.7
CONHECIMENTO – APROPRIAÇÃO QUE O HOMEM FAZ DA
REALIDADE. TIPOS
1.7.1
VULGAR – QUE SE DÁ PELA OBSERVAÇÃO, DESPREZANDO
PESQUISAS, ESTUDOS, REFLEXÕES OU APLICAÇÕES DE MÉTODO AOS ASSUNTOS PRÁTICOS.
BASE DO CONHECIMENTO CIENTÍFICO.
1.7.1.1
VIDA COTIDIANA
1.7.1.2
EXPERIÊNCIA VIVIDA
1.7.1.3
EXPERIÊNCIA TRANSMITIDA POR GERAÇÕES
1.7.2
TEOLÓGICO – PRODUTO DA FÉ HUMANA NA EXISTÊNCIA DE UMA
ENTIDADE DIVINA.
1.7.2.1
TRANSMITIDO POR TRADIÇÃO
1.7.2.2
POR ESCRITOS SAGRADOS
1.7.3
CIENTÍFICO – RESULTANTE DA INVESTIGAÇÃO METÓDICA E
SISTEMÁTICA DA REALIDADE.
1.7.4
FILOSÓFICO – CAPACIDADE DE REFLEXÃO DO HOMEM UTILIZANDO
O INSTRUMENTO DO RACIOCÍNIO.
1.8
CIÊNCIAS – CLASSIFICAÇÃO SEGUNDO BUNGE
1.8.1 FORMAIS
– ESTUDAM OS OBJETOS ABSTRATOS
1.8.1.1
LÓGICA
1.8.1.2
MATEMÁTICA
1.8.2 FACTUAIS
OU EXPERIMENTAIS OU EMPÍRICAS
1.8.2.1
NATURAIS
1.8.2.2
SOCIAIS
1.8.2.2.1
CIENCIAS HUMANAS
1.8.2.2.1.1
ECONOMIA
1.8.2.2.1.2
PSICOLOGIA
1.8.2.2.1.3
SOCIOLOGIA
1.8.2.2.1.4
ARTES
1.8.2.2.1.5
FILOSOFIA
1.8.2.2.1.6
LETRAS
Antes
de iniciar qualquer abordagem acerca da obra, devemos situar a mesma no tempo e
espaço, para que não se cometam injustiças de interpretação ou mesmo imputar ao
autor o desconhecimento de fatos que na época nem sequer se tinha notícia. A
primeira edição da obra ocorre em 2007. Hoje (2017), dez anos depois, devemos dar o desconto devido para qualquer
omissão ou defasagem quer seja prática ou teórica, pois em 10 anos muita coisa
flui, teorias morrem e outras surgem. E aqui cito Zigmund Bauman que em seu
livro entre a incerteza e a esperança afirma que vivemos tempo de interregno,
entre o que não é mais e o que não é ainda. Faço essa ressalva, caso nos
deparemos com alguma colocação que em 2007 acenava com lógica e hoje olhando
pela janela do ano 2017, se mostra totalmente absurda.
ACEITAÇÃO - VALIDADE OU VAIDADE CIENTÍFICA?
ACEITAÇÃO - VALIDADE OU VAIDADE CIENTÍFICA?
Com
relação à aceitação de determinada pesquisa pela comunidade global, o autor
considera que, em tese, o caráter universal das generalizações dos
resultados obtidos estará mitigado ou acentuado, dependendo do objeto da
ciência destrinchada no estudo – Natural ou Humana. Nesse passo, segue
afirmando que, a aceitação da generalização que se colhe no campo das ciências
naturais é universalmente apreciada, mas nos limites das ciências sociais
(ciências humanas), as generalizações se particularizam e se apequenam.
Considero
que nesse trecho da exposição, o autor foi sutil em inserir a expressão “em
tese”, pois assim o fazendo, elege todo o discurso como uma questão,
proposição, ou argumento. Então, podemos aqui, garimpar algumas perguntas:
1) Como construir a aceitação do caráter universal das
generalizações dos resultados obtidos de determinada pesquisa quer no campo
natural, quer no campo social?
2) Qual o método de pesquisa que seria eleito como
ferramenta nessa construção?
Historicamente,
desde sua aparição no planeta, o homem está eternamente condenado a viver
seu próprio destino, qual seja: o de sujeitar toda terra e dominar sobre todas
as coisas, cumprindo assim, lastreado pela epistemologia, etapas do seu sempre
provisório desenvolvimento.
O
autor informa que O MÉTODO EXPERIMENTAL tem sido utilizado por cientistas
sociais, para socorrer a ciência social, bem os resultados da pesquisa, do
naufrágio dos métodos relativistas e do subjetivismo, colocando-a em segurança
no continente do status científico, com o único objetivo de se alcançar a tão
sonhada aceitação universal já alcançada pelas ciências da natureza.
Dessa
forma, desprezando-se todo o arsenal de conhecimento e filosofia clássica até
então desenvolvidos, surge, dentro desse bote salva-vidas, tanto com o empirismo de Francis
Bacon quanto com o racionalismo de Rene Descartes, o novo projeto
filosófico da modernidade baseado na crença de que o método determina a
verdade.
A
consciência do objeto em si é perdida e substituída pela metodologia, na suposição de que, sendo esta última usada
adequadamente, a compreensão e o domínio dos objetos do mundo estariam
garantidos. E aqui é importante lembrar
que os objetos da Ciência Social não estariam fora dessa grande construção.
Outras questões podemos
considerar aqui:
3) Até que limite o método se deixará influenciar pela
vontade e vaidade humana?
4) Podem as circunstâncias de uma época ou a ansiedade
por novas soluções determinar a validade das soluções independentemente da
segurança dos métodos?
No
tópico CAUSALIDADE, o autor brilha, ao trazer uma exposição histórica sobre a evolução
do método científico. Expõe, acertadamente que entre os séculos XVII e XIX, o
mundo abraça a teoria mecanicista, a mecânica clássica de Issac Newton. A
Mecânica Clássica de Newton, aliada às equações de Leibniz, aprisionam, dominam
e domesticam as leis quantitativas que governam o comportamento de algumas
unidades básicas do mundo físico. O método, pela primeira vez, dá ao homem a
real sensação de que os tempos de sujeição à natureza, ficaram para trás. A
humanidade viverá vários séculos de domínio e progresso numa escala nunca antes
alcançada. O determinismo do método se consolida, sob o manto da filosofia
aristotélica, enterrando de vez as esperanças filosóficas de seus mestres
precursores: Sócrates e Platão.
Mas,
como o homem terrestre está condenado ao seu destino evolutivo e por isso,
fadado a continuar caminhando, sem direito ao fixismo, vem o caos e os
fenômenos quânticos. Essas novas cartas aparecem no jogo da vida real. Mas o
que é esse tal de fenômenos quânticos?
No
início do século XX, surgem algumas causas que as fórmulas newtonianas não
conseguem dar explicação e deixa a comunidade científica atônita. O mecanicismo
passa a ser considerado indeterminístico e o homem retorna ao seu mundo
reflexivo.
O domínio da natureza escapava novamente das mãos do homem. Entram em cena a probabilidade e a incerteza, fragilizando os alicerces do mundo. A evolução precisava de uma nova teoria, um novo método investigativo para equacionar as novas causas oriundas de efeitos quânticos estudados por Boltzmann e Max Planck e Heisenberg. Mas enquanto não se tem respostas nem soluções imediatas para satisfazer a todos, o que o homem faz? Resposta: Guerras.
O domínio da natureza escapava novamente das mãos do homem. Entram em cena a probabilidade e a incerteza, fragilizando os alicerces do mundo. A evolução precisava de uma nova teoria, um novo método investigativo para equacionar as novas causas oriundas de efeitos quânticos estudados por Boltzmann e Max Planck e Heisenberg. Mas enquanto não se tem respostas nem soluções imediatas para satisfazer a todos, o que o homem faz? Resposta: Guerras.
Aqui
cabe outra indagação:
É
possível admitir que o método científico utilizado para a apropriação do
conhecimento das coisas naturais (Ciência Natural) segue por uma via que sempre
nos dará soluções provisórias?
Não
obstante, outros cientistas sociais, em posição diametralmente oposta,
consideram que não existe uma teoria capaz de fornecer toda explicação acerca
do social, simplesmente porque:
- O homem não pode ser tratado como simples objeto
- O homem não pode ser isolado de seu contexto sob pena de perder sentido e coerência.
- O homem não pode ser observado sem ser influenciado
- A realidade humana é relativa
- A realidade humana não está acessível por uma única via.
O
autor defende de que:
- O PROCESSO DE SE APRENDER A REALIDADE SOCIAL NÃO É ÚNICO, devido ao fato de que:
▪
Não há dois
comportamentos iguais em função da mesma experiência. Isto se dá porque:
▪
O HOMEM POSSUI UM
ELEMENTO INACESSÍVEL AO CONHECIMENTO PELA OBSERVAÇÃO EXTERNA QUE É A
INTERIORIZAÇÃO, RESULTADO DA SOMA DE TRÊS CARACTERÍSTICAS:
▪
CONSCIÊNCIA
REFLEXIVA
▪
AUTONOMIA
ESTRATÉGICA
▪
AFETIVIDADE
▪
O HOMEM Possui um
outro componente importante que é A ESTRUTURA TEMPORAL DO FATO HUMANO, cíclico
e repetitivo que interagem e modificam mutuamente.
O que menos importa aqui é a epistemologia. Pois como o próprio autor sublinha, não existe um acordo sobre quais problemas a disciplina deve abordar e pouco se sabe o que ela é e muito do que ela não é.
Muitos
modelos e teorias pertinentes a uma ciência derivam de outras ciências, após
exame meticuloso das relações e dos conceitos entre áreas distintas do
conhecimento. (penúltimo parágrafo do 1.6.1). Esta afirmação pode ser
considerada, uma aproximação de métodos diversos e a aplicação da
experimentação em ciência social?
POLO
EPISTEMOLÓGICO.
·
LÓGICA DA
DESCOBERTA
·
LÓGICA DA PROVA
PARA
O PROCESSO DE GERAÇÃO DO CONHECIMENTO CIENTÍFICO, DUAS CONCEPÇÕES FUNDAMENTAIS
SÃO CONSIDERADAS:
·
CAUSALIDADE
▪
A RELAÇÃO
CARATERIZA-SE POR REFERIR-SE A UM ÚNICO CASO E NÃO PODE SER ESTENDIDA COMO UM
FATOR EXPLICATIVO PARA OUTROS EVENTOS SIMILARES
▪
RELAÇÃO
INVARIANTE NECESSÁRIA ENTRE EVENTOS DIFERENTES. DADO UM EVENTO A, SEMPRE OCORRE
B.
▪
RELAÇÃO
INVARIANTE NECESSÁRIA E DETERMINADA ENTRE EVENTOS DIFERENTES. COMO, QUANDO E
QUANTO.
·
SIGNIFICÂNCIA DOS
ACHADOS
Nenhum comentário:
Postar um comentário